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NOSSA RESENHA: MILEY CYRUS FINALMENTE LANÇA O AUDACIOSO “SOMETHING BEAUTIFUL”, SEU NONO ÁLBUM DE ESTÚDIO!

  • Foto do escritor: admin
    admin
  • 30 de mai.
  • 9 min de leitura

Uma pausa nas traduções de resenhas e notícias:


Nós já não sabíamos mais o que fazer para esperar os meses passarem até chegar a data de HOJE, 30 de maio de 2025, dia do lançamento do álbum “Something Beautiful”, o audacioso nono álbum de estúdio de Miley Cyrus! Foram semanas de unhas roídas, fios brancos (sim, surgiram 3 aqui), taquicardia, apreensão e afins… para enfim termos esse presentão! A admin resolveu escrever uma minin resenha com as primeiras impressões dessa obra prima que tem tudo para se tornar o Álbum do Ano e, quem sabe, da década. Vamos conferir? As músicas já liberadas optei em escrever pelas minhas reações nas suas primeiras escutas. Hoje, ligamos o play já nas alturas:


1 - Prelude: de longe a melhor faixa Prelude/interlude/etc que já ouvi de uma artista. Traz a real sensação de beleza, brilho, suspense e o que parece ser um poema de Miley que instiga o ouvinte ao que pode vir e, imaginar, qual aspecto da beleza ela irá abordar. A vida? O silêncio? O caos? O final é um misto de suspense e expectativas convidativas ao que há por vir;


2 - Something Beautiful: TOP TIER! Na primeira vez já escolhi como uma das minhas músicas favoritas da carreira inteira de Miley. A mistura envolvente de jazz/lentidao psicodelia com as explosões me tiraram o fôlego e eu não consigo tirar da cabeça COMO essa música seria apresentada ao vivo. Criei conceitos mentais que eu até me estranhei e não tem como deixar essa faixa de fora do meu top 3 do álbum sem eu nem ter ouvido o restante. Surpreendentemente potente e veio tudo a mente do que Miley falou na entrevista para a Baazar em novembro sobre ter influências do Pink Floyd e do filme Mandy - o clipe exalou, pelo menos pra mim, um caos aterrorizante com a vibe de morte em forma de ruptura;


3 - End of the World: Quando uma música te faz chorar na primeira audição, você sabe que tem que defendê-la até o fim dos tempos. Foi exatamente o que aconteceu com essa aqui, e a última vez que isso rolou foi com “Flowers” e olha onde ela parou… no meu braço com o registro eterno da performance de Miley no Grammy 2023. Eu sinceramente tenho medo de como vou me emocionar com essa quando um dia - e eu acredito que terei esse dia - ouvi-la frente a frente com a MC. A letra me trocou diretamente no coração e me trouxe tantas memórias pessoais, de coisas que vivi e vivo, que eu só deixei as lágrimas rolarem mesmo. Miley não sabe da minha existência, e sou fã considerada flop se levar em conta meus reacts em redes sociais, mas não tenho como expressar a gratidão ETERNA com que meu coração recebeu essa aqui (e Flowers eternamente, nunca irei deixar de mencionar). Vou aceitar versão lenta, a do álbum, a de samba… Miley, pode escolher que essa eu vou esperar e não abro mão;


4 - More to Lose: Olha, essa música teve uma recepção muito engraçada no meu caso. Eu não me conectei de primeira. Na verdade, nem de segunda, e nem de terceira. E foi a primeira música lenta de Miley que minha mãe, uma idosa de 71 anos, se conectou (depois de ALY). No caso dela foi de primeira. Ela parou de limpar a casa pra vir na janela da sala olhar para o nada. Ela NUNCA vai admitir, mas eu SEI que mexeu com ela, sem ela nem saber inglês. A certeza veio com o clipe (eu ouvi milhares de vezes antes de assistir pra tentar me conectar) - ela sentou ao meu lado para ver. E todas as vezes tem sido assim desde então. Sou usuária de YouTube e todos os dias que posso, trago de volta. E ah, me conectei quando ouvi a primeira apresentação de Miley para essa. Chorei, porque né… eu só faço chorar emocionada com essa potência vocal que você é, Milene. E eu AMO o clipe da forma exata que ele é;


5 - Interlude 1: Eu não consigo apontar falhas na Miley e acho isso extremamente desrespeitoso vindo de qualquer pessoa que se considere SMILER, mas eu gostaria que essa tivesse escondida no fim de MTL para ganharmos mais uma faixa no álbum. Eu quero ver como ficará no filme “SOMETHING BEAUTIFUL” pois essa eu não consigo imaginar. Eu achei mega diferente, mas depois do SB filme terei uma melhor opinião. Palmas para a produção e edição do álbum, pois cheguei aqui ao momento de parar para refletir o quanto isso aqui está incrível;


6 - Easy Lover: Para tudo! Essa aqui ficou perfeita! Amei cada detalhe, e já considero uma das minhas favoritas do “Something Beautiful”. Por algum motivo, ressoou em mim como alguma faixa das Spice Girls no álbum “Spice”, o primeiro delas em 1996, que tanto ouvi na minha infância e até hoje. Achei divertida, autêntica, ousada e a cara da Miley. Outra que eu PRECISO ouvir ao vivo. Me chama um dia para o Chateau ou evento particular, MileyWorld!? Nunca te pedi NADA! Ps.: Tenho visto e passaporte em dia, e vou me comportar bem. Quem não eleger essa como uma das melhores do SB, só pode estar ouvindo com o buraco errado;


7 - Interlude 2: Volto aqui a comentar o mesmo que na outra Interlude, e que sei que vai mudar quando eu assistir o filme: eu colocaria como faixa escondida para encaixar mais músicas no álbum. Eu não sei como reagir a uma Interlude. Mas o final me jogou para uma vibe que me deixou mega curiosa para o que viria a seguir, e entendo seu encaixe ali, tão próximo da primeira, para destacar Easy Lover, que é MUITO Miley e vejo como a virada do álbum. E senti uma vibe Michael Jackson em certos momentos dessa Interlude;


8 - Golden Burning Sun: MEU DEUS, Miley 😭. Essa era a faixa pela qual eu estava, sem sombra de dúvidas, mais apreensiva no “Something Beautiful”. Estava com medo de não gostar mesmo. Porque eu sou VICIADA, DOENTE pela versão vazada há um ano. Ela também me fez chorar lá nos primórdios, quando quase nem tinha tanta letra ainda. Eu era fã de tudo: melodia, letra, ritmo… e eu fiquei APAIXONADA da vida quando soube que entraria para o SB. E então, fiquei APAVORADA quando soube que iria vir repaginada no SB. O medo de ter aquela sensação de engasgo e choro que eu tinha com a BGS antiga rompida por algo novo me tirou do eixo. Mas aí veio essa primeira escuta, eu quase não reconhecendo se não fosse pela letra, e o grito de “surrender” de Miley se transformou numa das melhores surpresas que eu já tive ouvindo as músicas dela. Amor a primeira audição renovado, posso dizer que é, junto com “SOMETHING BEAUTIFUL” e “EOTW”, a minha faixa favorita do álbum! Está completa, está madura, está divina, está country, está pop, está uma BELEZA! E, na falta de um termo até o final da escuta, eu ME RENDI completamente, ficou uma ORAÇÃO de tão linda. Obrigada, Miley, por repaginar de uma forma tão bonita, sabia e tão cuidadosa uma das suas melhores criações, GBS virou uma obra de arte e merece meu topo por toda a sua trajetória desde quando ela surgiu ainda bebê no YouTube. Continuarei ouvindo ambas versões, e nunca largarei esse hit de mão;


9 - Walk of Fame: Isso é TÃO Miley! E merece uma performance do nada (em horário comercial, amada!) para os transeuntes da Calçada da Fama em Hollywood. Um concurso de vogueing, talvez? Amei o tapa na cara da letra. Foi o melhor da música pra mim. Senti uma pegada disco, anos 70, meio “Hollywood” de Madonna novamente, meio Studio 54, com algum refrão de alguma música do “Femme Fatale” da Britney Spears. A Brittany, falando nisso, deu a essa faixa a melhor parceria em álbum que eu já vi da Miley Cyrus. Se completaram de uma forma acima da média e que eu não esperava depois da performance no SNL. Ficou apoteótica, faraônica, babilônica e grande. BEM grande. E um musicao com potencial para virar trilha de outros filmes sem ser o SB. Alguém poderia dar a sugestão para a equipe de “O Diabo Veste Prada 2”, em uma cena similar a de passagem de tempo ou aquela em que toca “City of Blinding Lights” do U2. Uma música que vai pegar completamente nos melhores clubes que se prezem sérios. E sempre irá me fazer refletir enquanto os outros dançam. Aliás, consigo respirar uma inspiração da Donna Summer também, e acima de tudo. Além do The Wall do Pink Floyd. E, se não estiver viajando, senti até Kraftwerk ali no meio. A Miley não brincou em serviço quando citou uma verdadeira enciclopédia nas referências para o SB. Já quero o Ballroom dessa, e Miley, por favor, me chama para ir a uma festa contigo! Serei seu braço direito caso queira dançar ou apenas chorar. Por favor, eu acho que estou precisando;


10 - Pretend You’re God: Está aí uma música que eu sinto que nunca ouvirei numa setlist de show da Miley, por não caber num espaço de show (pelo menos até o próximo álbum, pela plástica sonora), o que será uma tristeza porque simplesmente entrou no meu TOP 5 do SB. Amei que lembra Sade, lembra de novo Madonna em “Bedtime Stories”? Ou seria “Ray of Light”? Só sei que a bateria está incrível também e agora entendi como Maxx conquistou Miley. Que corte esse do pré-final! Um grito na corrente sanguínea com um dos ápices mais interessantes do álbum e de cair o queixo. Simplesmente tudo o que o “Something Beautiful” representa em sua obra como um todo, muito complementar ao conceito do álbum no seu cerne mais profundo. Gosto do ar de sedução dessa faixa e uma certa solidão características do que sinto em várias faixas mais lentas do “Dead Petz”, como “Lighter”. Por favor, faça um medley dessa com alguma do MCAHDP, um dia;


11 - Every Girl You’ve Ever Loved: Chegada a dona da passarela, fortemente uma música de desfiles e Naomi veio completar esse catwalk de respeito! A continuação de Walk of Fame, ou sua antecessora moral. Consigo mesmo antes de assistir ao filme “SOMETHING BEAUTIFUL” imaginar uma disputa de passarela de Miley e Naomi e gostei bastante do que parece ser uma narração de conto de fadas chique do mundo da moda, bem empoderada de certa forma. Também lembrei bastante da voz direta e forte de Tina Turner e da estética (sim, estética mesmo) do filme “Footloose”. Novamente sinto (e AMO) a referência a Madonna com o “Vogue” (aqui, “Pose”) em repetição, e não me surpreendo se vier um festival de leques em mais um vogue, um dia. De forma mais ampla, lembrei de “I Kissed a Girl” da Katy Perry com a guitarra/baixo no refrão. E ouso dizer que tem uma vibe Summer Eletrohits, Benny Benassi, e as eletrônicas que eu tanto ouvia e via pela MTV na minha infância. Sim, eu fui uma criança de apartamento solitária e moldada pela MTV dos anos 2000s e senti MUITA saudade da época ao ouvir esse hino, algo bem DIVA do Pop como ela exala no refrão. Se não tivesse um conceito fechado para o filme, o clipe dessa faixa poderia vir a ser um dos mais interessantes da carreira de Miley a nível de “Can’t be Tamed”;


12 - Reborn: O que é essa música??? O canto a la gregoriano me pegou MUITO, novamente lembrando Madonna com o EROTICA, “Breathe on Me” da Britney e, se eu não já disse antes, essa música é simplesmente integrante do meu Top 5 do “SOMETHING BEAUTIFUL”! O ritmo, a letra, o jogo de palavras com sedução tornam essa faixa mais um emblema do que é o “Something Beautiful” em seu âmago. Atirada, sexy, surpreendente, e potente. E a virada na faixa? Se algum veículo ainda não aclamou esse álbum, ele não está com os ouvidos apurados MESMO. A fala de Miley no final também traz um ar de DIVINO, como realmente um (re)nascimento. A riqueza de detalhes e de texturas dessa música é uma das melhores coisas no Pop nos últimos anos, absolutamente NINGUÉM está produzindo algo assim em termos de Cultura Pop. MUITO fora da curva e completamente linda. Miley, se quiser, tenha já seus filhos com o Maxx, a criança do Reborn (não estou falando dos bonecos) também será uma obra perfeita;


13 - Give me Love: Eu simplesmente AMEI a passagem de Reborn para GML. Para mim, a melhor transição do álbum. Outra música repaginada das que vivem na minha conta do YouTube, a mudança com o acréscimo de instrumentos a tornou muito mais graciosa e aumentou ainda mais a visão que TODAS as vezes tenho de uma espécie de clipe com direito a arco de flores na cabeça, vestido hippie, montanhas, paisagens surrealistas e o monstro devorando tudo que um dia foi, o que é, e o que será. Sei que não foi a intenção, mas senti uma vibe muito Bossa Nova em alguns momentos da faixa e gostei da sensação de peculiaridade vinda com o conjunto acrescido e orquestrado por seus vocais. Um fechamento de álbum com CHAVE DE OURO, e o efeito final só completa essa “história” que criei em minha mente como realmente o belo sendo devorado. E é exatamente isso que farei religiosamente com o “Something Beautiful” nos próximos anos: devora-lo.


Miley Cyrus, em “SOMETHING BEAUTIFUL” você foi nota 11/10, e realmente senti toda a emoção, cuidado, amor e carinho que você tem dito depositar há alguns anos nesse projeto. Ele realmente já nasceu como ALGO LINDO e mais uma vez agradeço por medicar com a música essa alma aqui. Você pode até ter dito de forma abstrata, mas aqui funciona também no concreto. Sua voz é um tipo de terapia para mim. Creio que não serei a única a ser transportada ao seu coração com SB, e você entregou uma JOIA rara ao mundo. Estou orgulhosa de você!


Parabéns também ao Maxx Morando que foi MUITO competente e não deixou a peteca cair por nenhum momento, e parabéns a todos os envolvidos em maior e menor grau nessa relíquia da Cultura Pop. Vocês estão fazendo história, podem esperar que o tempo irá vingar.


Ps.: Miley, te amo, please, come to Brazil!

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